quinta-feira, 19 de março de 2020

Gestão de Desempenho 3.0


Chamada de Avaliação de Desempenho 3.0 trata-se de um modelo para avaliar os resultados apresentados pela equipe de colaboradores em tempo real.
Descartando formas tradicionais de Avaliação de Desempenho semestrais ou anuais onde se perde muito tempo com processos, cobranças, gráficos e relatórios, a gestão de desempenho em tempo real é mais efetiva até porque a “nova geração” de profissionais questionam o “sentido” da ferramenta tradicional, sendo assim, antigas práticas parecem não ser mais tão efetivas.
Os profissionais precisam saber hoje aonde estão acertando e aonde estão errando para  por em práticas ações de melhoria o mais rápido possível.
A  G.D. 3.0 faz com que todos se envolvam, criando um ambiente de aprendizado continuo.
Em linhas gerais são implementadas formas de avaliação em tempo real (de acordo com o estabelecido em comportamento esperado e metas a atingir) a partir disso, os gestores devem dar feedback constante aos profissionais que fazem parte do time (tanto para o positivo quanto para o negativo). Além disso é necessário  traçar com o colaborador ações de melhoria e de que forma é possível melhorar.
Essa ferramenta é geradora de considerável melhoria na comunicação interna (um dos maiores desafios das organizações).

A General Electric é referencia nessa ferramenta e,  conforme Ana Caltabiano – Diretora de RH da G.E., que adota o sistema desde 2015 os funcionários tem a possibilidade em solicitar e receber “insigths” ou “considers” (nome atribuídos ao F.B. positivo ou F.B. de ajuste) em tempo real, através de um aplicativo desenvolvido sob medida para atender a organização.
Esse aplicativo se assemelha a uma ferramenta de uso social para criar mais atratividade contemplando cargos que apresentam as especificações técnicas, comportamentais e metas a atingir.
A empresa dá liberdade aos gestores para conversar a qualquer momento com colegas, superiores e sua equipe sem a necessidade da reunião formal, eliminando papeis e a burocracia do sistema de avaliação periódica.
Mas é preciso cautela e preparo para chegar nesse patamar, gestores devem passar por um longo período de treinamento para “amadurecimento”.
É necessário também um trabalho de ressignificação de crenças pessoais e de mudança de alguns aspectos culturais da organização, além de adequar a ferramenta ao perfil da companhia.
Questões trabalhistas também devem ser avaliadas já que esse sistema elimina comprovantes  de alto desempenho (que na maioria das vezes serve para justificar bônus ou aumento salarial) .
É verdade que, de certa forma, é introduzido uma ferramenta que descentraliza ações do RH e estimula o auto gerenciamento em que o papel do gestor ganha uma dimensão maior.


Dessa forma os R.Hs deixam de ser controladores de processo para serem “coaches” dos gestores fornecendo ferramentas para ajuda-los nas ações.
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