quinta-feira, 2 de maio de 2013

UMA VISÃO CONTEMPORANEA DO SOFRIMENTO HUMANO NAS ORGANIZAÇÕES


Para refletir um pouco....

As empresas buscam o desenvolvimento das suas atividades produtivas com intuito de promover “a satisfação do cliente”.
Ao mesmo tempo essa busca constante é conquistada através da “insatisfação dos trabalhadores”
Como conviver com esse paradoxo?
É no mínimo contraditório!!!
A empresa “produz felicidade” para o ambiente externo e “produz infelicidade” no ambiente interno.
O nosso desafio como profissionais de RH é proporcionar um ambiente de trabalho como fonte de prazer minimizando o sofrimento humano.
Algumas empresas, mais gravemente para aquelas com natureza de trabalho repetitivo ou estressante, têm estudado formas de atuação para a busca do EQUILIBRIO.
O equilíbrio esta relacionado à normalidade, a viver de forma natural. Percebemos que o individuo nas organizações estão num estreito espaço entre a saúde (normalidade e equilíbrio) e a doença (desequilíbrio e sofrimento psíquico).
Cada vez mais vemos que as pressões decorrentes do trabalho põem em risco a saúde mental e física do trabalhador – daí um numero preocupante de absenteísmos e turnover.
Desde cedo ainda na infância o individuo aprende a relacionar-se com o trabalho, crescendo em ambientes que os adultos perguntam : - O que você vai ser quando crescer?  Essa fantasia elaborada através do seu desenvolvimento o faz escolher uma ou outra profissão.
A escolha da profissão depende unicamente do individuo ainda que o contexto sócio econômico interfira. Com essa afirmação nos questionamos: Porque alguns trabalhadores encontram o prazer em suas atividades, independente da realização ou não de suas fantasias da infância e outras encontram o sofrimento por não realizarem seus desejos mais remotos?
Uma resposta plausível para esse questionamento, eu diria que, a SUBLIMAÇÃO tem um papel importante gerador de prazer e satisfação.
O individuo que submete seu trabalho à critica, aceita o julgamento dos pares e dos superiores, acerta o passo e faz com prazer seu trabalho, exige em troca o reconhecimento dos pares e da organização,  a essa dinâmica chamamos de SUBLIMAÇÃO.
O reconhecimento social(1) e  reconhecimento da sua própria identidade(2) confere ao individuo a manutenção da sua saúde mental.
A falta desses dois fatores descritos acima, visto ao longo de um processo refere-se ao sofrimento psíquico e mental.
Qualquer individuo,  é capaz de sublimar, pode ser em proporções variáveis e com intensidades variáveis mais todos são capazes desde que a empresa ofereça condições e situações de trabalho propícia a isso.
A organização que se preocupa com a saúde mental do trabalhador  mantêm condições de trabalho favoráveis e transforma o movimento de sofrimento em movimento motivacional.

Obs: Sublimação é um mecanismo de defesa.  Trata-se de um deslocamento, onde o objeto principal do prazer é substituído por um outro objeto superior ou cultural. O Individuo consegue sentir satisfação em uma atividade mesmo não sendo aquela que caracteriza suas pulsões.



fonte: O Indivíduo na organização: dimensões Esquecidas, Jean –Francois Chanlat

Sueli Aparecida Domingues
Psicóloga / Psicopedagoga
Consultora de Rec. Humanos
cel (11)  9 7250 6365 - Itu
www.construtivarh.com.br

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