terça-feira, 10 de julho de 2018

O LÍDER COACH - um guia essencial para Coaches e Líderes

Um pouco do que trata o livro de MAGGIE JOÃO

O Líder Coach
As pessoas não deixam as empresas, deixam as chefias, sem dúvida essa frase de Clive Woodward é forte e verdadeira. A questão é conseguir saber o que leva as pessoas a querer ou não trabalhar com certas chefias.
A resposta é simples: está relacionado a forma que as mesmas tratam seus colaboradores.
David Goleman introduziu o tema de Inteligência Emocional que descreve que o líder deve ter e praticar na sua liderança:
1.       Autoconsciência: habilidade que cada pessoa tem para ler suas próprias emoções e seu impacto nos demais, usando a sua intuição para se guiar nas suas decisões.
2.       Autogestão: controle dos impulsos e emoções e adaptação às circunstancias da mudança.
3.       Consciência Social: sentir, entender e reagir às emoções dos outros, ao mesmo tempo que compreende as ligações sociais existentes.
4.       Gestão de relacionamentos: habilidade em criar inspiração, influenciar e desenvolver os outros.
Atualmente existem chefias que são excepcionais na gestão desses quatro pilares, outros, no entanto ficam aquém; a diferença entre os dois está na pratica do coaching enquanto chefia.
Esses quatro pilares descrevem competências de um líder que são a base do coaching, o líder deve atuar como coaching e criar uma atmosfera de confiança, levando o colaborador a ter resultados mais produtivos e eficazes.
A pratica do coaching pelas chefias leva tempo, porém quando bem aplicada gera resultados tangíveis não só em produtividade como também em motivação, bom ambiente de trabalho.
Quando há um trabalho de delegação bem feito gera mais tempo a chefia que pode então decidir-se em aplicar esse tempo em atividades de desenvolvimento, mais exigente e mais importantes para a empresa. É preferível usar um tempo para desenvolver pessoas do que usar o mesmo tempo ou mais corrigindo tarefas malfeitas ou desempenhadas incorretamente.
PERGUNTAR VERSUS DIZER
O tempo gasto por um líder para dar uma instrução ao colaborador pode ser igual ao gasto para pedir um plano de ação, estudos demonstram que a melhor forma de desenvolvimento das pessoas é levando-as a refletir sobre quais são as melhores ações ou melhores formas para realização de um trabalho ou solução de um problema usando a reflexão e pensamento lógico.
No campo profissional, muitos são os casos que a chefia prefere dar instruções ou até mesmo fazer a ter que levar o indivíduo a pensar. Essa afirmativa nos leva a crer que a liderança usa a informação como uma “arma” ou ferramenta de domínio e poder.
A chefia como um coach (levando o colaborador a refletir e criar um plano de ação) e não como instrutor (que dá ordens e instruções do como fazer) certamente será mais eficaz e gera melhores resultados.
Quando o colaborador procura ajuda do seu líder ele (o líder) deverá direcionar a conversa para um foco objetivo e especifico que resulte em ações que irá ajudar o colaborador em encontrar soluções.
É interessante salientar que, as vezes, o colaborador procura a chefia para  receber um elogio pelo trabalho realizado ou para mostrar que fez um esforço em vão e resultou em fracasso, levando problemas e não fatos e soluções, é aqui que nasce muitas das frustrações dos gestores de hoje que veem os membros da sua equipe mais focados em arrumar desculpas do que preocupados em encontrar soluções.
MATRIZ COMPETÊNCIA-ATITUDE
O modelo de liderança situacional apresentado a seguir segue um diagrama de competência x atitude, no qual o gestor deve comparar o nível de competência do liderado para determinada tarefa x a vontade ou atitude para fazê-lo (na linha de que, às vezes, a pessoa tem competência elevada e baixa vontade/atitude então o gestor deve motivar). Veja o quadro abaixo:

 Possibilidades:
1.       Competência elevada e vontade elevada: GUIAR E DELEGAR (ideal)
2.       Competência média e vontade média: INSTRUIR E MOTIVAR
3.       Competência baixa e vontade baixa: INSTRUIR E MOTIVAR
4.       Competência elevada e vontade baixa: MOTIVAR
5.       Competência baixa e vontade alta: INSTRUIR

Mapa da Imunidade Mudança

O mapa da imunidade é uma ferramenta que auxilia a pessoa a acabar com a resistência a mudanças e desenvolver seu potencial “inato” para alc...